terça-feira, 5 de junho de 2012

VERDE, AZUL, ÍNDIGO, VIOLETA e um pouco de História!













O VERDE:

Os sábios alquimistas da Idade Média associavam o verde a abundância por ser a cor em maior fartura na natureza. Os antigos acreditavam que até o ar era verde.

O verde, do latim VIRIDIS, era a cor do misterioso sangue do dragão. No Egito o coração do faraó morto era substituído por um escaravelho de esmeralda, como símbolo da ressurreição. O Santo Graal, era o vaso de esmeralda ou cristal verde que continha o sangue de Deus personificado. No Islã, o verde era a cor do conhecimento do profeta.

















































O AZUL:

A origem da palavra azul vem do árabe LÁZURD e do persa LAZAWARD. As mais antigas referências da produção e utilização do azul, datam de cerca de 5500 anos. O azul quase sempre representou a divindade e a profundeza da alma da história do homem. Os egípicios, por exemplo, consideravam o azul a cor da verdade, já os budistas a consideram a cor da sabedoria transcendental e da potencialidade. Zeus e Jeová, em todas as representações cromáticas, reinam com os pés repousados no azul celeste significando a abóboda. Por sua pureza e profundidade, sugerida em comparação com as outras, o azul foi escolhido como a cor da nobreza, e na Idade Média até o sangue dos nobres era codificado como azul.











O ÍNDIGO:

Os egípicios já o consideravam o raio do conhecimento puro, ligado ao centro da testa, o olho que tudo vê, também conhecido como terceiro olho.









O VIOLETA:

A pedra ametista foi o símbolo do violeta numa época em que o homem seduzido pelo seu matiz não conseguia produzir a cor por nenhum método ao seu alcance. Os faraós do antigo império se enfeitavam com elas. Na Grécia, acreditava-se que a ametista neutralizava os efeitos da bebida, e a raiz grega da qual se originou a palavra ametista significa sóbrio. Na simbologia da Idade Média, Jesus aparece vestido de violeta durante a Paixão, no momento da sua completa encarnação como o filho de Deus da terra, representando a identificação completa do Pai, do Filho, e do Espírito celestial.


 



* Estes textos foram retirados de pesquisas para minha monografia durante pós-graduação em Design de Móveis

Um comentário:

Paula disse...

Cada coisa, cada idéia linda!